
Sábado, 7 de junho de 2025
Agronegócio brilha e puxa o PIB – Lula DA SILVA deveria agradecer o produtor 1a6o5i
Agro brilha e puxa o PIB – Lula deveria agradecer ao produtor 52j3t
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Publicado em: 31/05/2025 às 04h52O Produto Interno Bruto (PIB), que mede a somatória de bens e serviços finais produzidos na economia em um período, aumentou 1,4% na agem dos últimos três meses de 2024 para o 1º trimestre de 2025.
Pela ótica da oferta (setores produtivos da economia), o aumento do PIB foi puxado essencialmente pelo desempenho excepcional do agronegócio, que cresceu 12,2%, resultado de uma safra agrícola recorde e aumento da produtividade no campo. Em menor proporção, houve elevação de 0,3% em serviços e queda de 0,1% na indústria.
O fato de o crescimento ser determinado pela agropecuária não significa que o Brasil é um país agrário. Pelo contrário, o agronegócio não é extrativista, mas altamente mecanizado e conectado à indústria e ao comércio, gerando renda e impulsionado demais setores da economia. Com o crescimento da renda per capita na Índia - mais consumo de alimentos -, e a busca de investidores pela geração de energia limpa, o agronegócio brasileiro tem espaço para crescer e lucrar cada vez mais.
Para aproveitarmos essa vantagem competitiva, é fundamental que a infraestrutura do país esteja preparada para ar um aumento de demanda externa por alimentos e energia. Para isso, investimentos em estradas, portos, aeroportos, centros logísticos e capacitação da mão de obra são fundamentais.
É impossível a ocorrência desses investimentos sem responsabilidade fiscal. O corte de gastos públicos é fundamental para estabilizar a dívida pública, e reduzir o risco de crédito do governo. Com a queda dos juros, os investimentos em infraestrutura se tornam menos onerosos e mais atrativos. Além disso, caso o Estado enxugue seus gastos, principalmente os obrigatórios, sobrará mais dinheiro para investimentos que aumentam a capacidade de oferta (produção do país) e a produtividade total dos fatores de produção (mão de obra e tecnologia).
Infelizmente, o atual governo não busca equilíbrio fiscal pelo lado do controle de gastos. Ao contrário, só aumenta a despesa pública, que consequentemente pressiona os juros e amplifica a necessidade da cobrança de mais impostos (IOF) para equilibrar as contas
A relação dívida/PIB, em 76,2%, só reforça esse cenário. Com um Estado gigantesco, o governo cobra elevados impostos para financiar a máquina pública, e toma dinheiro “emprestado” da sociedade a taxas de juros muito elevadas, onerando brutalmente o setor privado e o trabalhador brasileiro.
Juros altos e carga tributária elevada são inimigos do setor produtivo da economia. Se o agro cresceu 12,2% na agem trimestral com todos esses problemas, imagine se o governo ajudasse fazendo a sua parte, como buscar o equilíbrio fiscal. Certamente, o país poderia crescer muito mais.
Não deixa de ser irônico que o que tem salvado o governo é justamente aquele setor tão demonizado pelas esquerdas, pelo MST e até pelo próprio presidente no ado (“o agronegócio é fascista e direitista”). Lula deveria agradecer os agricultores e os empresários do setor.