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CAARAPÓ - MS, sábado, 7 de junho de 2025


Com a Rota Bioceânica o custo de exportação será 12,63% menor por tonelada 5y3150

Na comparação com o porto de Santos, são 4.316 km a menos de distância e uma economia 12 dias e 7 horas até a China, principal destino das exportações 233f1t

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Publicado em: 28/09/2022 às 06h20


Estudo feito pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) de Mato Grosso do Sul aponta que a Rota Bioceânica trará economia ao bolso de toda a classe produtiva do Estado. A distância, o tempo e o custo serão menores, proporcionando maior competitividade aos produtos brasileiros a serem exportados pela nova rota.

Em artigo técnico, a EPL mostra que as exportações saindo de Campo Grande para o porto de Santos (SP) e, de lá, até Shangai, na China, percorrem uma distância de 25.245 km, com um tempo de 54 dias e 8 horas.

Essas mesmas exportações saindo de Antofagasta – no Chile – somam uma distância de 20.929 km, com um tempo de 42 dias e uma hora. São 4.316 km a menos de distância e uma economia 12 dias e 7 horas.

E quando a questão chega ao custo, a economia para o bolso de quem exporta também é satisfatória. De acordo com o estudo da EPL de Mato Grosso do Sul, a tonelada de qualquer produto saindo pelo porto de Santos tem um custo de US$ 342,44, enquanto que pelo porto de Antofagasta (CHILE) será de US$ 299,20.

Em cifras, a economia será de US$ 33,24 por tonelada, configurando-se em um custo 12,63% menor. De acordo com a EPL, essas reduções dos custos logísticos e dos tempos de viagem am a possibilitar um incremento no intercâmbio comercial do Brasil com novos mercados, aumentando a competitividade e fomentando o desenvolvimento regional através da formação de polos industriais e de clusters produtivos, facilitando a inserção do país na cadeia global e a agregação local de valor.

Jaime Verruck, secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) explicou que a fase mais difícil do corredor bioceânico – ou Rota Bioceânica – já ou.

“Brasil, Paraguai, Argentina e Chile estão caminhando nas obras e a previsão é de que tudo fique pronto até o fim de 2025”, disse Jaime Verruck. Além do custo, tempo e distâncias menores, a produção de Mato Grosso do Sul poderá escoar por quatro portos chilenos.

“Vamos ganhar muito tempo e produtividade. O próximo desafio é mostrar aos argentinos que será importantes estabelecer uma única cabeceira alfandegária em Porto Murtinho. Esse diálogo foi promissor com autoridades chilenas e paraguaias. Todos os projetos já foram aprovados pelos legislativos dos quatro países e uma mudança de governo – em nível federal - não vai mudar o andamento das obras”, detalhou Verruck.

A ponte, em Porto Murtinho, que vai ligar o Mato Grosso do Sul ao Paraguai – a um custo de R$ 150 milhões, com 13 km de extensão – vai ficar pronta em dezembro de 2024. As obras já começaram dos dois lados – tanto o brasileiro, quanto o paraguaio. Na Argentina, faltam 100 km de estradas e uma ponte. No Chile e no Paraguai, as obras já foram licitadas.

“Os governos regionais entraram neste circuito e estão fazendo a sua parte, assim como o nosso governo, com a construção do anel viário e a duplicação de um trecho da pista”, frisou Verruck. Em Porto Murtinho, a expectativa de uma conexão entre os oceanos Atlântico e Pacífico tem atraído investimentos em novos terminais e em infraestrutura de apoio ao longo da rota, a exemplo do pátio para estacionamento de caminhões.

Segundo Jaime Verruck, a capacidade é para 400 caminhões. “O próximo desafio é fazer com que Porto Murtinho tenha uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE)”, antecipou Verruck. A ZPE é uma área de livre comércio com o exterior, que é destinada à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior.

As empresas que se instalam em ZPE têm o a tratamentos tributários, cambiais e istrativos específicos do regime. “No caso de Porto Murtinho, produtos que fossem exportados ou importados ariam a ser montados aqui em Mato Grosso do Sul”, acrescentou Verruck. O secretário disse, ainda, que não mais o menor risco de a obra atrasar.

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