Candidata teve custo de voto de até R$ 913 em MS; veja a lista dos gastos/candidato 6m4q5i
Campanhas podem ser financiadas por dinheiro público, dos fundos Eleitoral e Partidário 422cd
1l6d4
Publicado em: 07/10/2022 às 07h57O custo de voto mais caro em Mato Grosso do Sul, entre os candidatos a deputados federais e estaduais, foi de R$ 913,58, nestas eleições. A candidata Ébner Soares Casimiro (PV), que se candidatou à Assembleia Legislativa sob o nome de Professora Ébner recebeu R$ 222 mil dos fundos Eleitoral e Partidário e teve 243 votos.
No mesmo ranking, de deputados estaduais, a Pastora Maria Baeve (Republicanos) teve R$ 742,57 por voto. Ela recebeu R$ 75 mil e ganhou 69 votos. Os dados foram levantados pela reportagem, com base em informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Em seguida, Fernando Nantes (PSDB) recebeu R$ 724,64 por voto. Ele teve montante de R$ 50 mil para custeio da campanha e ganhou 69 votos. Ideales Seben (PTB) recebeu R$ 694,44 por voto - 18 eleitores e R$ 12,5 mil. Leda Brum (Podemos) fecha lista dos cinco votos mais caros entre candidatos a este cargo. Foram R$ 593,22 por voto - 59 votos e R$ 35 mil.
Já as menores relações de custo-voto foram do professor André Luis (Rede) que teve 3.120 votos e recebeu R$ 8 mil de fundo público pela campanha, seguido por Teixeira Escobar (PL), com R$ 3,53 por voto, Tenente Nantes (PL), com R$ 4,12 por voto, Adriano Garcia (PL), com R$ 4,38 por voto e Paulo Corrêa que foi eleito com R$ 5,08 por voto.
Ao todo, 107 candidatos não têm declaração de recebimento de fundos eleitorais ou partidários nestas eleições. Entre eles, Lídio Lopes (Patriota) foi eleito com 32.412 votos e não teve recebimento de tais fundos. No entanto, recebeu R$ 313,5 mil de doações de pessoas físicas e R$ 50 mil de doação própria. Por outro lado, Suelen Souza (Agir) teve apenas um voto e também não recebeu dinheiro público.
Lia Nogueira (Dourados - PSDB) teve média de R$ 69,28 por voto. Recebeu R$ 1.050.000 e teve 15.155 votos.
Rinaldo Modesto (Podemos) teve média de R$ 39,06 por voto. Recebeu R$ 500 mil e teve 12,8 mil votos.
Amarildo Cruz (PT) teve média de R$ 29,24 por voto. Recebeu R$ 504.478 e teve 17.249 votos.
Jamilson Name (PSDB) teve média de R$ 23,02 por voto. Recebeu R$ 1 milhão e teve 43.435 votos.
Pedrossian Neto (PSD) teve média de R$ 22,69 por voto. Recebeu R$ 363 mil e teve 15.994 votos.
Mara Caseiro (PSDB) teve média de R$ 22,21 por voto. Recebeu R$ R$ 1,1 milhão e teve 49.512 votos.
Caravina (PSDB) teve média de R$ 20,40 por voto. Ele recebeu R$ 651.950 e teve 31.952 votos.
Renato Câmara (MDB) teve média de R$ 19,71 por voto. Ele recebeu R$ 350 mil e teve 17756 votos.
Zé Teixeira (Dourados - PSDB) gastou R$ 18,95 por voto. Recebeu R$ 745.450 e teve 39.329 votos.
Roberto Hashioka (União) teve média de R$ 18,29 por voto. Recebeu R$ 250 mil e teve 13.662 votos.
Neno Razuk (PL) teve média de R$ 17,62 por voto. Ele recebeu R$ 300 mil e teve 17.023 votos
Márcio Fernandes (MDB) teve média de R$ 15,51 por voto. Recebeu R$ 250 mil e teve 16.111 votos.
Pedro Kemp (PT) teve média de R$ 13,47 por voto. Recebeu R$ 377 mil e teve 27.969 votos.
Gerson Claro (PP) teve média de R$ 13,15 por voto. Recebeu R$ 340.000 e teve 25839 votos.
João Henrique (PL) teve média de R$ 11,57 por voto. Ele recebeu R$ 300 mil e teve 25.914 votos.
Junior Mochi (MDB) teve média de R$ 11,49 por voto. Ele recebeu R$ 300 mil e teve 26.108 votos.
Antonio Vaz (Republicanos) teve média de R$ 10,3 por voto. Ele recebeu R$ 200 mil e teve 19.395 votos.
Coronel David (PL) teve média de R$ 9,52 por voto. Recebeu R$ 300 mil e teve 31.480 votos.
Zeca do PT teve média de R$ 8,47 por voto. Recebeu R$ 400 mil e teve 47.193 votos.
Londres Machado (Fátima do Sul - PP) gastou R$ 5,83 por voto. Recebeu R$ 150 mil e teve 25.691 votos.
Lucas de Lima (PDT) teve média de R$ 5,64 mil por voto. Recebeu R$ 150 mil e teve 26.575 votos.
Paulo Araujo Corrêa (PSDB) gasto de R$ 5,08 por voto. Recebeu R$ 250 mil e teve 49.184 votos.
Lídio Lopes (Patriota) não recebeu dinheiro dos fundos e teve 32.412 votos.
Rafael Tavares (PRTB) não recebeu dinheiro dos fundos e teve 18.224 votos.
Deputados Federais 2w5h3v
Mato Grosso do Sul tem oito das 513 vagas no Congresso Nacional para os deputados federais. Os votos mais caros foram para candidatos não eleitos e suplentes, seguindo dados apurados pela reportagem.
A líder da lista foi a candidata Michela Dutra (União) com o custo de votos de R$ 655,67. Ela teve 4.728 votos e recebeu R$ 3,1 milhões de receita pública.
Dagoberto Nogueira (PSDB) teve 48.217 votos e R$ 2.275.000 de receita. O custo de voto foi R$ 47,1
Luiz Ovando (PP) teve 45.491 votos e R$ 2 milhões. O custo de voto foi R$ 43,96
Vander Loubet (PT) teve 76.571 votos e R$ 1.801.341,91 de receita. O custo de voto foi R$ 23,53
Geraldo Resende (PSDB) teve 96.519 votos e R$ 1.625.000 de receita. O custo de voto foi R$ 16,84
Beto Pereira (PSDB) teve 97.872 votos e R$ 1.462.500 de receita. O custo de voto foi R$ 14,94
Camila Jara (PT) teve 56.552 votos e R$ 760.105,09 de receita. O custo de voto foi R$ 13,44
Rodolfo Nogueira (PL) teve 41.773 votos e R$ 500 mil de receita. O custo de voto foi R$ 11,97
Marcos Pollon (PL) teve 103.111 votos e R$ 500 mil de receita. O custo de voto foi R$ 4,85