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CAARAPÓ - MS, sábado, 7 de junho de 2025


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Publicado em: 15/02/2025 às 07h04

Alan Ghani

A inflação, principalmente a de alimentos, tem tirado o sono do governo. A preocupação se dá porque o presidente Lula sabe que aumentos de preços de itens básicos afasta votos.

Basta verificar o que aconteceu na última eleição americana. Mesmo com o PIB crescendo acima do esperado na recuperação pós-pandemia, e com os EUA praticamente em pleno emprego, a inflação foi um fator importante para a derrota da vice-presidente, Kamala Harris, contra Donald Trump.

No Brasil não foi diferente. O Plano Real, que trouxe a estabilização monetária, foi decisivo para eleger FHC por duas vezes em primeiro turno. Em sentido contrário, em 2015, a inflação de mais de 10% contribuiu para enorme insatisfação da população, levando milhares de pessoas às ruas, o que culminou no impeachment da presidente Dilma em 2016. 

Agora acontece o mesmo. Apesar da economia estar crescendo próximo de 3,5% em 2024, e a taxa de desemprego em 6,2% em dezembro, a insatisfação com o governo Lula é grande, por conta da inflação de alimentos e de serviços.

Com a perda do poder de compra da população para adquirir alimentos, e a consequente queda de popularidade do presidente, na qual a reprovação é maior que aprovação, segundo pesquisa Quaest, o governo tem cogitado as ideias mais estapafúrdias para combater a alta dos preços.

Recentemente, o ministro da Casa Civil sugeriu intervenções no mercado para conter a inflação. A fala pegou mal, e o governo teve que se explicar, negando que não faria nenhum tabelamento, formação de estoque ou adoção de tarifas de exportação. 

No entanto, as ideias que vieram a seguir mostraram que as falas dos ministros da Casa Civil não foram um mero erro de comunicação, mas revelam que os integrantes do governo – a começar próprio presidente - desconhecem leis básicas de mercado. 

Lula acredita que os alimentos sobem porque a demanda está elevada, e os empresários “gananciosos” aproveitam para aumentar os preços. Dessa forma, o presidente gostaria de conversar com os empresários do setor para tentar frear as elevações de preço.  O que Lula  DA SILVA não entendeu é que os preços sobem, justamente porque a demanda opera acima de uma oferta estagnada.

Em parte, a demanda sobe por conta do elevado gasto do governo e das políticas de transferência de renda que elevam o consumo Por outro lado, a oferta retraiu devido à alta do dólar, que eleva custos de produção, e à quebra de safra agrícola. 

Com a demanda artificialmente aquecida e a oferta mais restrita, não há outra alternativa a não ser a alta dos preços. Se esse mecanismo não existir, ou seja, for proibido a elevação dos preços, a quantidade ofertada de alimentos não irá aumentar. Pelo contrário, com preços artificialmente baixos, haverá mais estímulo de consumo, levando o país a escassez de alimentos.

É verdade que não foi cogitado explicitamente congelamento de preços, mas duas ideias foram aventadas com potencial inflacionário igualmente catastrófico. A primeira adveio do ministro Wellington Dias, que cogitou elevar o valor do bolsa família por causa da perda do poder de compra. A segunda veio do Lula, em turbinar o crédito justamente num período inflacionário.

Tanto a elevação do Bolsa Família, quanto a elevação do crédito, se traduz em elevação de demanda. No entanto, a elevação da demanda não vai levar a um aumento da oferta de alimentos. E o que vai acontecer? Inevitavelmente, os preços vão subir. Outra ideia igualmente genial sugerida pelo presidente foi a de simplesmente parar de consumir alimentos em caso de alta de preços. A sugestão rendeu inúmeros memes nas redes sociais.

O único remédio que o governo tem nas mãos para frear a inflação é conter os gastos para desestimular a demanda, artificialmente aquecida, e reduzir o dólar, que atingiu outro patamar por conta, em parte, da elevação do risco fiscal.  Inclusive, pegando a sugestão do próprio Lula: se não tem dinheiro, não gaste. 

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