MPE investiga contratação de advogada investigada pela PF pela Câmara da Capital 1e4422
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Publicado em: 11/06/2025 às 10h26O Ministério Público Estadual abriu inquérito para investigar a contratação do escritório Bastos, Claro & Duailibi Advogados Associados, da advogada Camila Cavalcante Bastos, pela Câmara Municipal de Campo Grande. Ela e o pai, o desembargador Alexandre Bastos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, são investigados por corrupção e venda de sentença na Operação Ultima Ratio, deflagrada em 24 de outubro do ano ado pela Polícia Federal.
Além de dispensar licitação para contratar o escritório, o atual presidente do legislativo, Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), dobrou o valor pago de R$ 150 mil para R$ 300 mil por ano.
O tucano ignorou a investigação da PF e elevou o ree para o escritório, que tem ainda entre os sócios Kátia Regina Bernardo Claro, esposa do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gerson Claro (PP).
A abertura de investigação foi feita pelo por promotor de Justiça do Patrimônio Público, Humberto Lapa Ferri. Ele vai apurar a probidade istrativa da contratação do escritório, apesar da Câmara Municipal ter uma penca de procuradores concursados para defender o parlamento e os vereadores.
Camila e o pai foram alvos da Operação Ultima Ratio, deflagrada com aval do ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça. O desembargador continua afastado do cargo e chegou a ser monitorado por meio de tornozeleira eletrônica. Camila renunciou ao cargo de vice-presidente da OAB/MS e abriu mão de disputar a reeleição na chapa do atual presidente, Bitto Pereira.
Há quatro anos, a Câmara pagava R$ 10 mil por mês para escritório de Camila Bastos. Em quatro anos, Papy elevou o valor em 150% e ou a pagar R$ 25 mil mensais. Ele justificou que só manteve o contrato, mesmo sem licitação, mas não explicou o motivo de aumentar o ree mensal.
Um dos pontos citados pela PF era a contratação do escritório pelos órgãos públicos, como câmaras municipais e prefeituras, que tinham os processos julgados por Bastos. A PF apontou ree do escritório para o desembargador e uma empresa na qual ele tinha conta corrente.